sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Os Guardiões | CRÍTICA


O filme russo de super heróis chegou agora, dia 31 de Agosto, dirigido por Sarik Andreasyan e estrelado por Alina Lanina, Sabastien Sisak, Anton Pampushnyy, Sanzhar Madiyev e Stanislav Shkilnyi. Quatro indivíduos tiveram seu DNA modificado por uma organização secreta chamada "Patriota" em plena Guerra Fria com o objetivo de defender o país de ameaças. Durante anos Arsus, Khan, Ler e Kseniya tiveram que se esconder da sociedade, mas são forçados a retornar a ativa quando um exército de clones invade Moscow querendo dominar a cidade.


Super heróis com super poderes já estão presentes na nossa cultura há um tempo, mas os quadrinhos estão se popularizando recentemente na Russia e em Os Guardiões nós temos uma ideia da audiência russa. O time de heróis tem os poderes e personalidades de regiões da antiga União Soviética, Ler é armênio e seu poder de controlar rochas reflete às montanhas da Armênia, Arsus é russo e se transforma em um urso que foi um simbolo nacional por décadas, já Khan se movimenta em uma super velocidade e é mestre nas artes marciais representa as republicas da Asia Central e por fim Kseniya é uma ginasta eslava e se torna invisível em contato com a água. 

Ao contrário dos heróis que estamos acostumados a acompanhar, Os guardiões não são vigilantes ou lutam fora da lei contra o sistema quando ele falha, o filme mostra a força da união, eles lutam pelo orgulho em defender o que a União Soviética representa, guardiões de um ideal.


Um cenário que pode ser clichê, mas as motivações diferentes e mais patriota que os recentes blockbusters Os Guardiões podem ter uma chance de competir com suas contrapartes americanas. Apesar de suas criticas inicias não serem positivas, uma sequência já está em desenvolvimento com planos de combinar os guardiões com super heróis nativo chineses. 

A resposta russa para Os Vingadores pode agradar os americanos com um visão diferente do tema que está em alta atualmente, uma equipe de super heróis unidos pelo bem maior. 

FICHA TÉCNICA
Titulo: Os Guardiões
Data de lançamento: 3 de Agosto de 2017
Direção: Sarik Andreasyan
Elenco: Alina Lanina, Sabastien Sisak, Anton Pampushnyy, Sanzhar Madiyev e Stanislav Shkilnyi
Nacionalidade: Rússia
Gênero: Ação, Ficção Cientifica, Fantasia, Aventura.
Duração: 1h 29min

TRAILER:



segunda-feira, 5 de junho de 2017

Os filmes que estreiam em Junho

O mês de Junho já começou e com ele vem vários lançamentos incríveis no cinema! Alguns já estrearam, como o aguardado e ótimo "Mulher Maravilha" e a comédia romântica nacional com a Isis Valverde "Amor.com". Tem também adaptação de livro nacional chegando esse mês, o divertido "Meus 15 anos" e os divertidos Minions estão voltando em mais uma aventura no terceiro filme da franquia "Meu Malvado Favorito". Tem muito mais, e aqui estão listados os filmes estreantes e você pode escolher qual ou quais filmes você vai conferir nos cinemas! Para ver os trailers é só clicar nas imagens.

MULHER MARAVILHA

Direção: Patty Jenkins
Data de estreia: 1 de Junho (EM CARTAZ)
Sinopse: Treinada desde cedo para ser uma guerreira imbatível, Diana Prince nunca saiu da paradisíaca ilha em que é conhecida como princesa das Amazonas. Quando o piloto Steve Trevor se acidenta e cai numa praia do local, ela descobre que uma guerra sem precedentes está se espalhando pelo mundo e decide deixar seu lar certa de que pode parar o conflito. Lutando para acabar com todas as lutas, Diana percebe o alcance de seus poderes e sua verdadeira missão na Terra. 

Z- A CIDADE PERDIDA

Direção: James Gray
Data de estreia: 1 de Junho (EM CARTAZ)
Sinopse: A incrível história do explorador inglês Percy Fawcett, que viaja para a Amazônia no século XX e descobre evidências de uma civilização avançada desconhecida que pode ter habitado a região. Depois de ter sido ridicularizado pelo corpo científico que considera as populações indígenas como selvagens, Fawcett está determinado a retornar à sua amada selva e provar seu caso.


AMOR.COM

Direção: Anita Barbosa
Data de estreia: 1 de Junho (EM CARTAZ) 
Sinopse: Katrina é uma famosa blogueira de moda que dita tendências no mercado brasileiro através de seus populares vídeos na internet. Fernando, por sua vez, é um vlogueiro de um canal de videogames que ainda não é muito famoso, mas que já está fazendo certo sucesso. Eles se conhecem por acaso, quando Katrina precisa de ajuda para evitar que algumas fotos dela nua se espalhem pela internet, e rapidamente se apaixonam. Entretanto, os mundos bem diferentes em que convivem logo se tornam um grande problema.

A MÚMIA

Direção: Alex Kurtzman
Data de estreia: 8 de Junho
Sinopse: Nas profundezas do deserto, uma antiga rainha cujo destino foi injustamente tirado está mumificada. Apesar de estar sepultada em sua cripta, ela desperta nos dias atuais. Com uma maldade acumulada ao longo dos anos, ela espalha terror desde as areias do Oriente Médio até os becos de Londres.



BAYWATCH

Direção: Seth Gordon
Data de estreia: 15 de Junho
Sinopse: Mitch Buchannon é um devoto salva-vidas, orgulhoso de seu trabalho. Enquanto está treinando o novo e exibido recruta Matt Brody, os dois descobrem uma conspiração criminosa no local que pode ameaçar o futuro da baía.







TUDO E TODAS AS COISAS

Direção: Stella Meghie
Data de estreia: 15 de Junho
Sinopse: Ao longo de sua vida, uma adolescente viveu cheia de restrições e cuidados devido aos seus problemas de alergia a tudo que se possa imaginar. E agora, que ela se apaixonou pelo garoto que se mudou para a casa ao lado? 





Meus 15 Anos

Direção: Caroline Fioratti
Data de estreia: 15 de Junho
Sinopse: Aos quatorze anos de idade, Bia descobre que vai ganhar uma grande festa de quinze anos. Mas tem um problemas: a garota sonhadora e apaixonada por música não tem muitos amigos pata convidar ao evento, por ser pouco popular na escola. Ela conta com a ajuda do único grande amigo, Bruno, e do pai Edu, para consertar a situação.


 O CÍRCULO

Direção: James Ponsoldt
Data de estreia: 22 de Junho
Sinopse: The Circle é uma das empresas mais poderosas do planeta. Atuando no ramo de internet, é responsável por conectar os e-mails dos usuários com suas atividades diárias, suas compras e outros detalhes de suas vidas privadas. Ao ser contratada, Mae Holland fica muito empolgada com possibilidade de estar perto das pessoas mais poderosas do mundo, mas logo percebe que seu papel lá dentro é muito diferente do que imaginava. 
AO CAIR DA NOITE

Direção: Trey Edward Shults
Data de estreia: 22 de  Junho
Sinopse: Paul mora com sua esposa e o filho numa casa solitária e misteriosa, mas segura, até que chega uma família desesperada procurando refúgio. Aos poucos a paranoia e desconfiança vão aumentando e Paul vai fazer de tudo para proteger sua família contra algo que vem aterrorizando todos.




MEU MALVADO FAVORITO 3

Data de estreia: 29 de Junho
Direção: Pierre Coffin, Kyle Balda
Sinopse: O ex-ator mirim e astro da TV, Balthazar Bratt, foi um típico malvado bem-sucedido nos anos 80 e agora está de volta à ativa. Ele vai aterrorizar a vida de Gru, Agnes, Margo, Edith, Dr. Nefario e os atrapalhados minions. Em meio a tudo isso, Gru também vai encontrar seu irmão gêmeo, Dru.




AMITYVILLE: O DESPERTAR

Data de estreia: 29 de Junho
Direção: Frank Khalfoun
Sinopse: Novo filme da franquia de terror Amityville. Desta vez uma jovem jornalista, decide fazer uma reportagem para revelar todos os acontecimentos de Amityville, desde 1976. Ela chega ao local acompanhada de padres, outros jornalistas e de investigadores de atividades paranormais. No entanto, os fenômenos de antigamente voltam a acontecer.


Esses são os principais lançamentos do mês ainda temos as estreias de outros filmes, como Paris Pode Esperar, Um Tio Quase Perfeito, Divinas Divas, Na Mira do Atirador, Uma Família de Dois e Um Instante de Amor. Quais filmes vocês mais querem assistir? Contem ai para gente! Se programem e não percam nenhum filme.


sexta-feira, 2 de junho de 2017

Mulher Maravilha | CRÍTICA

Um dos filmes, talvez O filme, mais aguardado do ano finalmente estreou nesta quinta feira, 1 e já levou diversos fãs e interessados para as salas de cinemas para assistir ao ótimo "Mulher Maravilha". Com direção de Patty Jenkis o filme veio e já recebeu diversas críticas positivas e algumas afirmando serem o melhor de super herói da DC até agora, o que concordo em gênero número e grau. Quem dá vida a famosa personagem é a israelense Gal Gadot, que possui poucos filmes em seu currículo mas que veio para mostrar que não existe outra atriz que possa ser Diana Prince. 


Em "Mulher Maravilha"acompanhamos a origem da heroína, desde a sua infância na paradisíaca Themyscira, ou como também é conhecida Ilha Paraíso a terra das guerreiras Amazonas até sua jornada no mundo dos homens. A história é contada como um flashback de Diana logo após os acontecimentos de Batman vs. Superman, quando recebe uma foto do homem morcego que retrata seu passado depois que deixou a ilha das amazonas. 

Vemos seu crescimento em meio a super proteção de sua mãe Hipólita, o começo de seu treinamento como guerreira por sua tia Antiope e a chegada de Steve Trevor na ilha. A mãe de Diana lhe conta pouco de sua história, com medo de algo ruim acontecer com Prince, por isso o conhecimento dela é um pouco restrito, apenas sabendo que foi moldada por Hipólita e gerada pelo sopor por Zeus e que as amazonas treinam aguardando o retorno do grande Deus da Guerra, Ares para que ele possa ser derrotado de uma vez por todas. Mas com a chegado do piloto Diana enxerga uma oportunidade de ir para guerra e ficar cara a cara com Ares, derrotá-lo e acabar com a guerra que assola o mundo dos homens. 


Assistindo ao filme muitas cenas da animação lançada em 2009 me veio a cabeça e tentava traçar suas diferenças, positivas na maioria das vezes. Eu gostei do fato de inserirem o mundo de guerra de uma forma interessante e condizente que encaixe com o propósito da missão principal da protagonista. A principio, o comportamento dos personagens masculinos é normal apara a época em que vivem, não acreditando que uma mulher é capaz de fazer o que um homem faz ou de ir para a guerra, mas a medida que nossa heroína mostra para o que veio é admirável a mudança de pensamento deles de colocarem suas vidas nas mãos dela, de a seguirem e acreditarem em seu potencial. Diana se vê de igual para igual perante um homem e hora nenhuma se submete ou se mostra frágil na frente de seus oponente. 

Agora precisamos falar sobre as cenas de batalha que são de tirar o fôlego, principalmente as cenas que envolvem diretamente a Mulher Maravilha e o treinamento na ilha, os efeitos apresentados estão na medida certa e não cansam quem está assistindo. Acredito que pelo fato de a fotografia ser ótima e os cenários com cores mais claras ajudam bastante a experiência do público. É de arrepiar os cabelinhos dos braços ao ouvir a música tema da heroína em suas cenas de ação, recorda muito as animações em que a personagem está presente. 

Preciso dar um espaço para falar sobre a diretora do longa, Patty Jenkis que entrega um trabalho magnífico, provando que uma mulher consegue sim fazer um filme de super herói de qualidade e muito melhor que outros filmes do gênero já lançados. Ela consegue fazer um filme leve, trazendo uma mensagem positiva mesmo no período em que se passa. O trabalho de Jenkis é admirável com a não sexualização da personagem ou colocada em situações sexualizadas, tanto em suas lutas quanto em seu traje. E precisamos nos atentar ao fato de que, mesmo sendo curto ele perdeu o ar de collant e ganhou um "quê" de armadura da personagem, outro ponto positivo do longa. 


Vamos falar sobre as atuações agora, que também são impecáveis e junto com o trabalho de Jenkis resulta em um filme ótimo de assistir e admirar. Começando com Gal Gadot, bastante criticada quando foi anunciada como Diana Prince, nos mostrou que não brincou nos treinamentos para viver a personagem e a incorporou de um jeito que nos dá a impressão de que nenhuma atriz conseguira realizar esse feito. Ela entrega uma postura e o ar de ingenuidade na medida que a personagem pede. Chris Pine está bom em seu papel de Steve Trevor e conseguiu entregar um trabalho que ofusca a importância do papel principal que está com Gadot. Em meio ao ambiente de guerras, batalhas e lutas o alívio cômico do filme fica por conta dos companheiros de guerra de Trevor e da famosa Etta Candy. Preciso destacar as atuações de Connie Nielsen e Robin Wright, a Hipólita e Antiope respectivamente, que encarnaram guerreiras amazonas impecáveis. 

Enfim, após tantos anos de espera a estreia do filme mais aguardado mostrou que não perdeu o significado da heroína, que transmite inspiração, força, justiça e acima de tudo a força feminina e o espelho para muitas mulheres, e homens também, mas principalmente para as mulheres. A representação da personagem no filme foi perfeita e conseguiu manter as características que foram construídas ao longo dos 75 anos de vida da Mulher Maravilha. Assistam ao filme, apenas digo isso. 

Avaliação: 5/5

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Rei Arthur: A Lenda da Espada | CRÍTICA

Uma das estreias mais aguardadas da semana foi a do filme "Rei Arthur: A Lenda da Espada", com direito a vinda de Charlie Hunnam, o ator protagonista ao Brasil para o lançamento o filme levou várias pessoas às salas de cinema de todo o país para assistir ao mais novo filme do diretor Guy Ritchie, conhecido pelos filmes "O Agente da U.N.C.LE.", "Sherlock Holmes 1 e 2", Revolver", entre outros. 


Havia uma época em que magos e homens viviam em paz, mas Murdred acabou com essa tranquilidade avançando para o única terra em que não tem controle, a conhecida Camelot, chegando lá ele confronta o rei Uther Pendragon que, com sua famosa espada Excalibur derrota o poderoso mago. Mas o rei não contava com uma traição dentro de sua própria família, vinda de seu irmão Vortigern, em que termina com sua morte e da sua esposa, o desaparecimento de seu filho e da espada. Após esses acontecimentos o irmão traidor o sucedeu no trono de Camelot. 

O governo de Vortigern se baseia em opressão e medo, fazendo o que for preciso para se manter no poder. Ao mesmo tempo o pequeno Arthur cresce do outro lado da cidade em um prostíbulo enfrentando algumas dificuldades em meio a violência da região. Anos se passaram e Arthur é colocado na mira do rei ao tentar retirar a espada da pedra em que está presa e tem sucesso na missão. 



O filme tem uma pegada inovadora apesar de todos já estarem familiarizados com história de Arthur e a espada excalibur, mas para os mais novos que não devem conhecer o longa é bom na introdução do enredo para que ninguém fique perdido. Guy Ritcchie entrega um filme com ótimos efeitos, tanto visuais quanto sonoros, somando com a ótima atuação de Hunnam e Law o resultado é um longa de tirar o fôlego de quem assiste. 

A fotografia também é um elemento que acrescenta positivamente no filme, em que nos remete à era medieval, o figurino é outro diferencial em que enquanto os outros atores estão em roupas em tons escuros, o protagonista é destacado em suas roupas em tons mais claros e mais trabalhadas. Outro ponto que devemos dar destaque são as sequências de luta apresentadas no filme e a do crescimento de Arthur, que são ótimas.


A história já é conhecida. sendo a abordagem diferente e interessante, não mostrando coisas básicas que o público já conhece, apresenta um lado desconhecido até então. O longa não foca em uma cena muito impactante na retirada da espada da pedra, mas sim seus poderes e efeitos que ela tem no herdeiro perdido e sua acensão e treinamento que é bem interessante de ver. Um outro ponto positivo que deve ser abordado é o alívio cômico do filme, que ajuda a não sobrecarregar muito o público em todas as cenas de luta e ação. 

"Rei Arthur: A Lenda da Espada" é o resultado de um ótimo trabalho e atuações dignas de serem admiradas, um enredo interessante de acompanhar  o longa é uma boa opção para quem curte filmes medievais e com ares místicos e para os fãs dos cavaleiros da Távola Redonda, quem tem uma pequena e ótima introdução no final dando um sentimento de que vem mais história por vir. 

Avaliação: 5/5




segunda-feira, 29 de maio de 2017

Universo DC: Renascimento | Resenha

Em 2011 a DC Comics decidiu fazer um reboot de seus personagens dando novas histórias, novas roupas e "brincando" com a mitologia de cada um, assim começou a fase dos Novos 52. Mas, após 52 edições dessa fase, em 2016 a editora decidiu iniciar uma outra, dando o nome de Rebirth, ou Renascimento no Brasil. 


Esse é o primeiro volume que deve ser lido na nova fase, pois ele serve como uma introdução aos acontecimentos que vão acontecer com os personagens logo após os Novos 52, Universo DC: Renascimento tem o propósito de estabelecer uma conexão com a linha temporal pós Novos 52 com o arco do Ponto de Ignição (mais conhecido como Flashpoint). Vale ressaltar que o universo não está sendo reiniciado como na fase anterior, ele está sendo continuado e incorporando novos elementos às histórias. 

Aqui, Wally West retorna com um importante papel, ele é como um elo de ligação sendo movido pela força da aceleração que precisa ser lembrado para retornar ao nosso mundo. O clímax é até interessante, o eterno Kid Flash precisa ser lembrado por qualquer outro personagem para que possa se tornar real e evitar ser esquecido na linha do tempo. Neste primeiro volume a trama é bem simples, mas há algo por trás das mudanças de realidade, já que 10 anos foram roubados dos personagens e Wally tenta alertar seus amigos, principalmente Barry Allen. 

A DC Comics consegue mostrar que não precisa abandonar o que já foi criado e construído para continuar uma publicação. Como eu não tinha o costume de acompanhar quadrinhos, para mim foi um pouco difícil começar a entender o que está acontecendo e o que aconteceu nas edições passadas, mas uma das propostas de Renascimento é que novos leitores comecem a acompanhar o universo dos personagens nesse novo arco. Esse volume dá o pontapé de algo que vai abalar as estruturas de todos os 52 universos da editora. 

O interessante é que não precisa ler todas as outras publicações da DC para começar a ler esse novo arco, pois marca uma nova fase dos personagens. A edição dá algumas pistas das ultimas edições dos Novos 52, que apesar de demorar um pouco, pode ajudar o leitor "leigo" a se situar no novo arco da editora. 

Avaliação:

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Antes que eu vá | CRÍTICA


A adaptação do livro de Lauren Oliver, "Antes que eu vá", chegou aos cinemas brasileiros no último dia 18 com a direção de Ry Russo-Young e estrelado por Zoey Deutch, Halston Sage, Cynthy Wu e Medalion Rahimi. O filme vem nesse boom de adaptações dos livros juvenis de drama de maior sucesso como "A culpa é das estrelas" e "Se eu ficar". Mas o diferencial do recente lançamento é que ele aborda o bullying de uma forma diferente de outros, ele mostra o lado de quem pratica e o por que de fazerem isso. 


Vamos acompanhar a jornada de Samantha Kingston (Deutch), uma garota que tem tudo: é rica, uma família feliz, as melhores amigas, é popular na escola e ainda namora o garoto mais desejado pelas meninas. O grupo de amigas não parece valorizar o que tem e implica com os "esquistos" da escola e tira sarro deles o tempo inteiro, além de terem as preocupações mais fúteis como quantas rosas irão ganhar no dia do cupido, o que vai acontecer na festa a noite entre outras coisas. 

Mas tudo muda para Sam quando um acidente de carro tira sua vida e ela passa a acordar sempre nesse mesmo dia, o da sua morte. Assim como é de se esperar ela não entende nada do que está acontecendo e demora algum tempo até que isso aconteça, sempre vivendo o mesmo dia com apenas algumas diferenças, a partir desse momento a protagonista começa a perceber como suas ações anteriores podem afetar tanto a sua vida quanto a do próximo e passa por uma batalha interna que decidirá o seu destino. 



O ponto alto do longa está na transição da personagem e em suas reflexões, que passam uma boa mensagem, a atuação de Zoey é outo lado positivo, conseguindo transmitir as emoções e sentimentos para o público que assiste, a atriz consegue mostrar a evolução de sua carreira após participar do fracassado "Academia de Vampiros" e da série "Ringer". 

Para mim, o que não funcionou no longa foi o fato de deixarem do fora o porque de isso acontecer com a Samantha pois como não li o livro não sei se é desse jeito também, mas esperava que dessem uma explicação desse looping pelo qual a personagem passa. 



Mesmo entregando um final que deixa a desejar, deixando o público sem saber se realmente terminou ou se tem mais cenas por vir, "Antes que eu vá" consegue passar uma boa mensagem faz refletir e ensina uma boa lição de moral sobre a vida e as atitudes que tomamos no dia a dia, mesmo que seja a menor de todas. 


Avaliação: 





quarta-feira, 24 de maio de 2017

Mulher Maravilha Terra Um - Volume um | Resenha

Nos graphic novels da coleção Terra Um, da DC Comics, os autores tem total liberdade para reinventar as histórias e origens dos  clássicos heróis, abordando o começo da vida heroica de cada um. Em uma impressionante HQ com ilustrações belíssimas de Yanick Paquette, Grant Morrison faz a sua releitura da gurreira amazona Mulher Maravilha, horando sua história e sua origem na comemoração de 75 anos da personagem.

Na sua versão, Morrison faz a apresentação de Diana Prince para que uma nova geração a conheça, respeitando o clássico e repaginando o símbolo que a heroína se tornou ao longo dos anos e nos mostra apenas alguma mudanças da história original, como o surgimento da Mulher Maravilha e a etnia de Steve Trevor, o homem que surge na ilha das Amazonas. 

Em "Terra Um" vamos acompanhar o julgamento de Diana por ter infringido as leis da Ilha Paraíso ao entrar em contato com o mundo dos homens, e por meio de flashbacks, nos é mostrado o que aconteceu fora da ilha a partir da captura de Prince a medida que ela e suas irmãs Amazonas vão relatando durante o julgamento. 


Assim como na história original as amazonas construíram uma sociedade próspera e longe da influência dos homens. Mas uma delas não está satisfeita com essa vida reclusa que levam: a filha da rainha Hipólita, Diana Prince, ela sente que precisa explorar o mundo, que há muito mais nele do que a ilha Paraíso. Sua mãe, no entanto é totalmente contra seus planos e não concorda, mas com a chegada de Steve Trevor, a Mulher Maravilha segue um plano audacioso e corajoso para levá-lo de volta ao seu mundo e acaba se aventurando no mundo dos homens, o mundo do patriarcado. Suas irmãs amazonas a perseguem e a captura, levando-a de volta ao seu mundo e assim começa o seu julgamento. 

O trabalho de Paquette na arte da graphic novel é muito bem feito, com as transições dos quadros bem sutis e usando elementos que retratam a heroína, como seu inconfundível "W" e o laço da verdade, bem como símbolos da cultura das amazonas dividindo as páginas. O roteiro pode parecer fraco para alguns fãs de Diana que a acompanham a mais tempo, mas ele nos mostra que ela é muito mais do que um instrumento de combate, lutas e vingança, é alguém que busca seu próprio caminho e procura uma ponte entre mundos, tendo em mente que nesta releitura ela está presa entre dois mundo e nenhum deles é seu lar. 


Em primeiro momento achei que a história precisava de mais ação, mas refletindo melhor e lendo outras críticas em sites eu compreendi qual é o propósito do enredo, é uma história introdutória da heroína sem fugir muito de sua origem para que novos leitores a conheçam e para que os fãs mais antigos possam ver sob uma nova visão e perspectiva. A falta de um vilão pode estranhar alguns, mas volta ao ponto de que uma boa história de super herói não precisa de muitas cenas de luta e combates, nessa releitura o enredo se sustenta pelos importantes diálogos e pelos elementos visuais igualmente importantes. 


Uma releitura ousada, provocativa e atemporal que honra a história da maior campeã da Ilha paraíso que todos os fãs de quadrinhos ou da Mulher Maravilha deveriam ler com outros olhos e refletir sobre o que faz uma história de herói funcionar bem. Com um enredo bom, Mulher Maravilha Terra Um tem um encerramento que deixa ganchos para os próximos volumes da coleção. 

Avaliação: 

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Corra! | CRÍTICA



Corra! (Get out) estreou semana passada nos cinemas e já está sendo considerado o melhor filme de terror da década. Escrito e dirigido pelo comediante Jordan Peele, seu primeiro trabalho como diretor, traz na trama a história de Chris (Daniel Kaluuya) e Rose Armitage (Allison Williams) indo passar o final de semana na casa dos pais da moça no interior. Chris está com a cabeça cheia de preocupações e o estresse no limite para conhecer os pais caucasianos da namorada, que são brancos, mas a princípio eles mostram um comportamento estranhamente amoroso e acolhedor. Nosso protagonista acredita que essas atitudes sejam uma tentativa de lidar com o relacionamento da filha com um rapaz negro.



Mas a medida que o convívio vai se desenrolando, Chris percebe que a família Armitage guarda segredos perturbadores. Sua desconfiança aumenta quando conhece os empregados da casa, misteriosos com atitudes robóticas e sem emoção alguma. O alívio cômico do filme fica por conta de Rod, o melhor amigo de Chris, interpretado por LilRel Howery.

Com tudo se misturando em excelente suspense intrigante, Peele consegue surpreender a cada cena mostrada e a medida que o protagonista vai entendendo o que está acontecendo, o espectador se envolve com o desenvolvimento do filme e fica preso nos angustiantes acontecimentos. O clímax é todo mostrado no terceiro ato do filme, preciso confessar que esperava mais, achei mal explorado e muito corrido, mas consegue ser angustiante e tenso.


O filme é brilhante, consegue ser real sem utilizar elementos de fantasia que normalmente são abordados em longas do gênero, trabalhando com coisas que estão presentes no cotidiano de muitas pessoas, como racismo, hipnose, seitas e cultos com uma incrível veracidade. Apesar de estar sendo vendido como um terror, pode ser considerado facilmente como um suspense com atuações e direção impecáveis e um roteiro ousado que consegue surpreender do início ao fim, manipulando muito bem as emoções de seu público. 

Por fim, eu aconselho vocês a assistirem a esse filme que é bem diferente dos filmes lançados atualmente com uma história envolvente e revelando um bom trabalho de direção de Peele em seu primeiro longa, que consegue mostrar o racismo  do cotidiano utilizando os recursos do terror e suspense. 

Nota para o longa: 4/5




quinta-feira, 18 de maio de 2017

50 fatos sobre mim

Oi gente! Primeiro post aqui do blog, então nada mais justo um para que vocês me conheçam melhor e essas Tags são sempre muito divertidas de responder. Aqui estão os 50 fatos sobre mim!



1. Sou de BH, nascido e criado
2.Tenho dois irmãos, um mais velho e um irmão gêmeo
3.Tenho uma filhinha, canina, chamada Lola de 4 anos
4.Eu sempre convivi com um cachorro dentro de casa, sempre
5.Já sou formado em uma faculdade, fiz Gastronomia
6.Cozinho desde pequeno, o primeiro prato que fiz foi Nhoque
7.Sempre fui muito introvertido
8.Em todo o meu ensino médio eu passei os intervalos sozinho, lendo
9.Tenho muita dificuldade em confiar nas pessoas, porque meus antigos "melhores amigos" de escola me excluíam e me deixavam de lado com raiva por motivos bobos
10.Isso fez com que eu sofresse bullying por alguns anos
11.Nunca fui tirado para fora da sala de aula, mas nunca fui o nerd da turma
12.Em toda a minha vida escolar eu fiquei de recuperação, mas nunca repeti 
de ano
13.Sou muito fã da Mulher Maravilha 
14.Minha comida favorita é risoto, de qualquer tipo
15.Amo comida oriental, mas odeio peixe cru
16.Consigo escrever pegando no lápis ou caneta de cinco jeitos diferente 
17.Nunca sai do pais, nem viajei sozinho
18.Sou muito indeciso, demoro horas para decidir algo
19.Sou o atrasado dos rolês, estou sempre atrasado 
20.Amo música, ouço o tempo inteiro 
21.Sou fã de K-pop
22.Meu autor de romance favorito é Nicholas Sparks
23.Vou fazer uma segunda faculdade, vou cursar Letras 
24.Tirei minha carteira de motorista de primeira, mas não dirijo 
25.Não tenho vontade nenhuma de visitar os parques da Disney, peguei antipatia
26.Tenho muita vontade de conhecer o mundo fazendo trabalhos voluntários
27.Sou muito ingênuo 
28.Crio muitas expectativas para coisas pequenas
29.Sou doido para fazer uma tatuagem, já tenho algumas ideias 
30.Minha paciência é curta 
31.Tenho muito medo de altura, até hoje só viajei de avião duas vezes 
32.Sou ariano, bem teimoso, brigão e dizem os amigos o mais fofo
33.Amo ver filmes e seriados 
34.Adoro sentir medo, amo essa sensação 
35.Amo filmes de terror 
36.Odeio aglomeração de gente, não gosto da sensação de estar rodeado por 
pessoas 
37.Amo comprar roupa
38.Eu bebia muita bebida alcoólica, mas decidi parar por começar a achar que era o único meio para me soltar e me divertir que existe. Estou ha quase um 
ano sem ingerir algo alcoólico
39.Eu amo arroz
40.Eu só ando de meia dentro de casa 
41.Adoro ir ao cinema sozinho, ter um tempo para si é ótimo!
42.Sou determinado, se eu quero algo vou até o fim
43.Adoro a lingua francesa, meu sonho é aprender francês 
44.Amo pintar o cabelo, estou sempre mudando. Já tive o cabelo castanho, 
preto e vermelho
45.Sou ambidestro, uso muito bem as duas mãos mas escrevo só com a direita
46.Estudei na mesma escola a vida inteira 
47.As pessoas acham que eu sou bobo por ser quieto e tímido, mas não sou
48.Adoro viajar, mas não gosto de ficar muito tempo longe de casa 
49.Tenho muito ciumes da minha filha Lola
50.As vezes eu tenho umas vontades esquisitas, como por exemplo pegar 
ônibus, sair de casa sem rumo, ver filmes trash, ficar olhando por nada, 
resumindo são esquisitas.